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Soluções para o aborto natural e outras complicações

A gravidez é um momento de enorme alegria que pode provocar uma grande excitação em ambos os elementos do casal, mas é sempre necessário levar em consideração que um aborto é algo que pode acontecer. Desta forma, existem maneiras de prevenir esta possibilidade.

Antes da gravidez:

- Deve fazer exames para verificar se possui DST. As doenças sexualmente transmissíveis não tratadas podem aumentar o risco de aborto. Certifique-se de que não tem doenças, como: gonorreia, sífilis, SIDA, herpes e infeções urinárias e vaginais, pois estas são as doenças mais comuns que podem causar prejuízos graves na gravidez.

- Algumas doenças crónicas na mãe aumentam o risco de aborto por si só. Desta forma, deve manter essas doenças bem controladas por acompanhamento médico. Doenças na tiróide, epilepsia, lúpus, hipertensão e diabetes precisam de ter uma atenção especial, mas é possível que se possa ter um bebé perfeitamente saudável tendo essas doenças.

- O histórico da mãe pode indicar uma gravidez de risco se, por exemplo, houver casos de deficiência na família, gravidez anterior problemática e  idade avançada ou precoce da mãe. Nestes casos, o casal deve procurar, antes da gravidez, um serviço de genética médica para o estudo cromossómico e para conhecer as probabilidades de possíveis anomalias do feto.

- Atualmente, alguns exames ajudam a detetar a occorrência de alterações no desenvolvimento fetal. Entre eles: vilo corial, amniocentese, a cordocentese, a ecocardiografia fetal e o doppler. São exames que permitem ao médico diagnosgticar se o bebé é portador de Sindrome de Down, anomalias cromossómicas, doenças infeciosas, problemas cardíacos ou alterações da circulação sanguínea.

- Saiba o seu histórico de vacinação. Outras doenças podem causar aborto natural e muitas delas podem ser prevenidas através de vacinas. Poderá também fazer testes ao sangue para saber se já fez determinada vacina ou não. Assim, é melhor atualizar as vacinas antes de ficar grávida de forma a prevenir o aborto.

- Deve tomar por aconselhamento médico, pelo menos, 600 mg de ácido fólico por dia e deve começar a tomar 3 meses antes de engravidar, pois o ácido fólico previne deformações no sistema nervoso central.

- As mulheres grávidas devem, idealmente, ter um peso equilibrado, porque estar abaixo do peso ou com sobrepeso são fatores de risco para o aumento da probabilidade de aborto espontâneo, devido aos distúrbios hormonais que tais condições podem causar.

-  Antes de engravidar, fale com o seu médico sobre o uso de qualquer medicamento de uso contínuo, pois a ingestão de medicamentos nocivos (barbitúricos, antidepressivos e alguns antibióticos), que são contra-indicados durante a gravidez, também  pode levar ao aumento do risco de aborto.

Durante a gravidez:

- Fumo, álcool e cafeína são fatores que trazem grande risco e que impedem o desenvolvimento adequado do feto. O tabagismo ativo ou passivo pode causar distúrbios cromossómicos, devido ao facto que reduz a quantidade de oxigénio que o bebé recebe. Qualquer quantidade de álcool pode causar mal formações fetais e também síndrome alcoólica fetal (SAF), o que poderia levar ao aborto.

- A deficiência de progesterona, especialmente durante o primeiro trimestre, quando o aborto espontâneo é mais comum, é um fator de risco. Esta hormona feminina causa alterações de secreção no útero, necessárias para que o embrião se implante no útero. Alguns abortos são causados pela secreção inadequada de progesterona. Durante o primeiro trimestre de gravidez, a progesterona pode ser prescrita pelo seu médico, caso seja necessário.

- A utilização do dispositivo intra-uterino (DIU), durante a conceção, e o exercício excessivo são também fatores de risco comuns. Tudo em excesso atrapalha e o mesmo acontece com os exercícios físicos. Infelizmente, mulheres com mais de 40 anos, têm uma chance maior de sofrer um aborto, por isso, redobram os cuidados.

- Desta forma, a consulta pré-natal é fundamental de modo a prevenir as complicações, como o aborto e a gravidez ectópica (gestação que se desenvolve fora do útero). Durante os dois primeiros trimestres, consultas médicas devem ser feitas para se certificar que tudo está em ordem, uma vez por mês.

- A interrupção voluntária é uma das soluções para os problemas relacionados com o desenvolvimento embrionário e fetal. Por ser um tema bastante polemico, irá ser retratado na seguinte secção do nosso site.

- Deve evitar a exposição a radiações e venenos. Evite fazer radiografias ou tomografias e fique longe de materiais como arsênico, chumbo, formaldeído, benzina e etilenos.

-  A anemia é uma condição muito comum às gestantes e, em geral, transitória. Para evitar o problema as grávidas devem apostar em uma dieta rica em ferro, como agrião, espinafre, lentilha, feijão branco, frutas secas, fígado e abacate. Em alguns casos, o médico pode prescrever vitaminas de maneira a  minimizar os efeitos da falta de ferro, que pode levar a um crescimento menor do bebê.

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